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Olá! Meu nome é Júlia Muhsen.

Sou uma pessoa apaixonada pela vida, pela minha profissão e pela área da saúde. Para mim, a Nutrição vai muito além de ensinar o paciente a comer. Ela envolve acolhimento, ancestralidade, regionalidade e respeito ao outro.

Acredito que o equilíbrio faz parte do processo, que um estilo de vida fluido nos fortalece para superar os desafios que nos são diariamente apresentados e que o autoconhecimento é um dos maiores pilares para a nossa evolução constante.

Amo ler, viajar, estar com a família, com os amigos e procuro sempre enxergar a felicidade nas pequenas coisas. Afinal, ter saúde já é motivo suficiente para agradecer!

Meu foco é conseguir desconstruir algumas crenças e fazer com que a Nutrição seja vista como uma aliada a um estilo de vida saudável, e não apenas como uma etapa difícil do processo.

Será um prazer te ajudar nessa caminhada!

Provavelmente você me conhece como a nutricionista que adora falar sobre intestino e equilíbrio, mas dessa vez quero conversar com você sobre algo mais pessoal… Quero te contar um pouco da minha história e como meu caminho chegou até aqui, hoje, como nutricionista.

Sempre tive forte influência dos costumes da minha família durante o meu crescimento. E a comida sempre foi uma tradição muito marcante, afinal, metade da família é árabe e a outra é mineira (já dá pra ver que eu cresci em volta de uma mesa, né?). Ambas com culinárias marcantes e afetivas, cheias de temperos e aromas - aroma esse que me fez criar uma empresa de aromatização afetiva, mas isso é papo pra outro momento.

Minhas memórias mais antigas da infância são na casa dos meus avós maternos (casa de vó… só de lembrar sinto o cheirinho de comida no fogo). Me lembro de ficar sentadinha na bancada da pia enquanto minha avó manipulava as colheres como um maestro rege uma orquestra. Era algo mágico, alquímico, encantador. Lembro também de sempre querer provar aquelas delícias e levar tapinhas nas mãos (pequenas e gordinhas, como minha mãe diz).

 

Minha avó sempre foi uma pessoa muito brava, mas só com os outros. Mineira, organizada e prendada. Fazia com esmero e primor tudo que você poderia imaginar, desde a comida até o bordado. Minha mãe costuma dizer que o melhor de dona Marlene era só pra mim. E eu acho que era mesmo. Meu amor pelo Natal começou com ela, que mesmo em tempos de dificuldades financeiras, não deixou a magia se apagar em nossos corações.

Uma memória que guardo em um pedaço muito especial do meu coração foi no natal de 2001. Saímos eu, ela e meu tio Júlio (que inspirou meu nome) à procura de uma árvore no meio do cerrado. Foi uma experiência única! Me senti em um filme de aventura com meus dois companheiros em uma missão mágica: achar uma árvore de natal. Lembro da euforia que senti quando meu tio colocou uns galhos no carro. Sensação de dever cumprido.

 

Chegando em casa a pequena árvore ganhou cores e…pasmem: Pipoca! Minha avó cobriu todos os galhos da digníssima com pipocas. A sensação da cola nos meus pequeninos dedos é algo que consigo me lembrar até hoje. Foi o melhor natal da minha vida! Ali comecei a entender que pouco importa o que temos, mas importa muito quem temos.

Como uma boa casa de mineiros, as refeições eram sempre à mesa. Independente de vontades, brigas ou choros. "A mesa é onde a família se encontra", dizia meu avô João. E essa mesa estava sempre repleta de quitutes e comidas feitas amorosamente por dona Marlene. Um caso muito engraçado e que sempre conto para os meus pacientes foi do dia em que sentamos para tomar café e saímos após o jantar. Horas e horas conversando, comendo, degustando um "queijim" com café e doce de goiaba colhida na fazenda.

Já do outro lado da família, um pouco distante mas com tias sempre muito presentes, fui apresentada aos sabores das especiarias árabes. Uma verdadeira explosão de sabor! Até hoje uma das minhas culinárias favoritas (mas confesso que virei a chata que come comida árabe e fala: a da minha tia é melhor rs). A influência que essa cultura teve foi fundamental para o meu trabalho, já que ao estudar sobre elementos como cúrcuma, gengibre, pimenta preta, cardamomo e sálvia, vi que é possível ter uma verdadeira farmácia dentro da nossa cozinha. A cura começa alí. Dentro de casa.

Minha relação com a Nutrição

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